24 ago, 2020 - 12:02 • Marta Grosso
O presidente da Catalunha anunciou nesta segunda-feira de manhã que estão proibidos os ajuntamentos de mais de 10 pessoas. O objetivo é conter uma segunda vaga de casos de Covid-19.
“Já não estamos numa situação de estabilidade, estamos a crescer persistentemente” nos números de infetados, justificou Quim Torra.
Além da proibição de ajuntamentos sociais com mais 10 pessoas, a Generalitat anunciou a redução de lotação nas salas de aula e a realização de 500 mil testes à Covid-19 (PCR) nos estabelecimentos de ensino, entre 15 de setembro e 15 de novembro.
As próximas semanas vão ser “decisivas”, disse ainda o presidente daquela região espanhola.
Em Madrid, o ministro da Justiça da Comunidade, Enrique López, pediu aos cidadãos nesta segunda-feira que evitem “interações sociais desnecessárias”.
Em entrevista ao “Cadena SER”, López descartou um novo confinamento com restrição “da atividade económica a ponto de cancelá-la”, mas defendeu medidas de contenção.
Carabanchel, Usera e Vallecas são os territórios mais afetados pela Covid-19 na região madrilena, seguidos por Fuenlabrada.
“Estamos preocupados”, disse na sexta-feira o responsável de saúde pública de um hospital em San Sebastián de los Reyes.
O melhor é “evitar viagens desnecessárias”, “tentar ficar em casa nas áreas onde há uma maior incidência de casos” e “evitar reuniões desnecessárias”, limitando-as a 10 pessoas, defendeu Antonio Zapatero.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, preside, nesta segunda-feira, à Comissão de Acompanhamento do Coronavírus, estando prevista também uma reunião do grupo de trabalho criado pelo Governo para monitorizar a incidência do vírus em lares de idosos.
De acordo com os últimos números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol, o país conta um total de 377.906 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, 28.813 dos quais resultaram em morte.