Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Embarcação resgata 104 migrantes no Mediterrâneo

23 ago, 2020 - 16:25 • Lusa

Nas primeiras horas da manhã, as equipas de salvamento do navio resgataram 97 pessoas a bordo de uma lancha pneumática sobrelotada, já depois de salvarem outras sete pessoas noutra lancha.

A+ / A-

A embarcação Sea-Watch 4 resgatou este domingo 104 pessoas em duas operações levadas a cabo no mar Mediterrâneo, informou a organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), que fretou o navio em conjunto com a Sea Watch.

Nas primeiras horas da manhã, as equipas de salvamento do navio resgataram 97 pessoas a bordo de uma lancha pneumática sobrelotada, horas depois de salvarem outras sete pessoas noutra lancha.

“Estes homens, mulheres e crianças foram avistados em águas internacionais, a cerca de 30 milhas náuticas da costa da Líbia. Todos os sobreviventes estão agora a salvo a bordo da Sea-Watch 4”, escreveu a MSF no Twitter.

Esta foi a primeira missão de resgate da Sea-Watch 4 desde que zarpou em 16 de agosto do porto de Burriana, em Espanha, rumo ao Mediterrâneo Central para socorrer migrantes que tentam atravessar aquele mar desde a Líbia com destino à Europa.

O barco partiu com cerca de 30 pessoas a bordo, entre tripulação, equipa de resgate e profissionais de saúde, de forma a adaptar-se às necessidades de segurança impostas pela pandemia de covid-19.

O antigo barco de investigação oceanográfica, agora reconvertido, navega sob a bandeira da Alemanha numa zona onde não opera qualquer embarcação de resgate desde há vários meses.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    23 ago, 2020 Lisboa 18:25
    E já têm algum acordo com algum país, para onde levar essas pessoas, ou a tática é primeiro salvar e depois forçar a entrada num porto hostil e "obrigar", mediante chantagem emocional, o governo desse país a aceitar os ilegais? Sim, porque aposto que apesar de os terem apanhado a 30 milhas da costa da Líbia, o que diz muito da nacionalidade e proveniência deles, não tencionam levá-los para "lá", mas sim trazê-los para "cá"...
  • Santos
    23 ago, 2020 Loule 17:54
    Agora vai ser o ping-pong para ver aonde vão desembarcar... Este tipo de situações deveria ser coordenado a nivel governamental. As ONGs deveriam ter a informação para que porto vão levar estas pessoas antes de inicar o que quer que seja. Não faz sentido que assim não seja. A maneira como o processo está a ser feito só provoca ainda mais stress nas pessoas; só provoca desconfiança e tendência para associar o que fazem a traficantes de pessoas; acabando por dar mais achas para a fogueira da extrema direita. Não sou contra o salvamento de pessoas, muito pelo contrario, mas não sou a favor de processos que não são os mais correctos

Destaques V+