24 ago, 2020 - 12:40
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O plasma de doentes recuperados do novo coronavírus pode ser utilizado para tratar outros pacientes em condições especificas. A informação foi avançada, em conferência de imprensa, este domingo, pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Donald Trump descreveu o processo como “um tratamento poderoso” e considera-o “um anúncio histórico”. A terapia foi testada em mais de 70 mil pacientes, mas a agência norte-americana de medicamentos (FDA, na sigla inglesa) - que deu luz verde ao tratamento - realçou que só alguns doentes mostraram melhorias.
O comissário da FDA, Stephen Hahn, disse aos jornalistas que “ser uma das 25 pessoas cujos dados mostram que sobrevive após o tratamento, é muito significativo para a pessoa em questão e para a família”.
A agência sublinhou, ainda, que o plasma está dependente das doações de sangue, não podendo ser fabricado em massa.
“Existem pessoas na FDA e no Departamento da Saúde e Serviços Humanos que podem ter tentado reter” a autorização do tratamento, acusou Trump, na conferência de imprensa onde estavam presentes o comissário da agência norte-americana e o secretário da Saúde e Serviços Humanos, Alex Michael Azar II.
O Presidente anunciou que, “muito em breve”, seriam divulgadas novidades sobre vacinas. “Temos tido resultados fantásticos, não vamos deixar que sejam retidos”.
No dia anterior ao anúncio, Donald Trump publicou um tweet em que alegando que alguém na agência estava a “dificultar as empresas farmacêuticas de testar as vacinas”.