04 set, 2020 - 18:22 • Lusa
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Espanha contabilizou esta 10.476 novos casos de Covid-19, um aumento de quase 1.500 em relação a quinta-feira, elevando para 498.989 o número de infetados desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
O país tem mais 184 mortes com a doença notificadas nas últimas 24 horas, depois das 40 comunicadas na quinta-feira, aumentando o total de óbitos para 29.418.
Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de novas infeções, 3.245 nos números contabilizados hoje, um terço do total nacional.
Deram entrada nos hospitais com a doença desde quinta-feira 1.070 pessoas, das quais 311 em Madrid, 141 na Andaluzia e 93 na Catalunha.
Tiveram alta do hospital 852 pessoas com o novo coronavírus, o que significa que o número de internados está a aumentar, estando hospitalizadas 7.392 pessoas em todo o país.
O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, anunciou um novo pacote de medidas de saúde pública coordenado com as comunidades autónomas que será aprovado na próxima semana, incluindo um registo das pessoas que tomem vacinas experimentais contra a Covid-19, o que servirá para monitorizar a sua evolução.
Entretanto, o Governo regional de Madrid decidiu endurecer as medidas de luta contra a propagação da doença, limitando a partir de segunda-feira a um máximo de 10 pessoas as reuniões em espaços públicos e privados.
Outras medidas anunciadas esta manhã pelo executivo regional estipulam que a afluência vai diminuir de 75% para 60% nos casamentos, bem como nos locais de culto e cemitérios.
Nas festas de casamento passa a ser proibido dançar ou comer de pé, as vigílias ao ar livre terão um máximo de 50 participantes e as em lugares fechados 25, e nos funerais e crematórios será permitido um máximo de 50 pessoas.
A comunidade de Madrid estabeleceu uma distância mínima de 1,5 metros entre as cadeiras nos estabelecimentos de restauração, uma separação que até agora só era necessária entre as mesas.
Também passa a ser proibida a participação de público em touradas, que até agora podiam ter uma capacidade máxima de 75% da lotação, e não serão autorizadas atividades de entretenimento ou recreativas públicas em recintos e áreas normalmente não dedicadas a tais atividades.
Itália registou 1.733 novas infeções por Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde 2 de maio, o que eleva o total de casos para 274.644 desde o início da pandemia, informou esta sexta-feira o Ministério da Saúde.
Foram também reportadas 11 mortes, num total de 35.518 óbitos desde 21 de fevereiro, e 547 pacientes recuperaram da doença, totalizando 209.027.
Esta sexta-feira foram realizados 113.085 testes, mais 21.000 do que na quinta-feira e um número bem distante dos cerca de 70.000 realizados em março e abril, o que se justifica em parte por o país estar a realizar exames nos aeroportos e portos a quem chega de Espanha, Grécia, Malta e Croácia.
O número atual de casos positivos é de 30.099, dos quais 121 estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 1.733 novas infeções, a Lombardia registou 337, Véneto 273 e em terceiro e quarto lugar Lácio e Roma somaram 171.
Na quinta-feira, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, propôs aos países que integram o Grupo dos Vinte (G20) que imponham testes recíprocos nos aeroportos para a chegada e saída de pessoas, com o objetivo de detetar rapidamente os casos e evitar a sua propagação.
O ministro argumentou que essa medida poderia evitar outras mais drásticas, como o encerramento generalizado de fronteiras.
Além disso, anunciou que acelerou a compra de todas as vacinas competitivas desenvolvidas com diferentes tecnologias.
“A coordenação das estratégias de prevenção a nível europeu é um dos pilares da luta contra o coronavírus. Só juntos sairemos desta dramática crise de saúde”, afirmou.
Já o Reino Unido registou 10 mortes e 1.940 novas infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número de casos num único dia desde o fim de maio, de acordo com dados publicados esta sexta-feira pelo ministério da Saúde britânico.
O número de casos diários está a crescer continuamente há dois meses, em parte porque mais pessoas têm sido sujeitas a testes, mas também porque a proporção de pessoas com resultado positivo está a subir.
Na quinta-feira, o Reino Unido tinha registado 13 mortes e 1.735 novos casos de infeção.
O total acumulado desde o início da pandemia de Covid-19 passou hoje para 41.537 mortes e 342.351 casos de contágio, de acordo com o balanço oficial do Governo britânico.
Esta sexta-feira foi revelado que a cidade de Leeds, no norte de Inglaterra, está a preocupar as autoridades porque a taxa de infeção subiu para 29,4 casos por 100.000 pessoas, mais do dobro da média nacional de 14 casos por 100.000 habitantes.
Atualmente estão em vigor restrições devido a surtos noutras cidades do norte de Inglaterra, como Bolton e Trafford, bem como em Glasgow, East Renfrewshire e West Dunbartonshire, na Escócia.
Dados divulgados na sexta-feira pelo grupo de cientistas que aconselha o governo (SAGE) indicam que o índice de contágio ‘R’, que estima o número médio de pessoas às quais uma pessoa infetada pode passar o coronavírus, esteja entre 0,9 e 1,1.
Número de hospitalizações voltou também a aumentar(...)
Na últimas 24 horas, França registou quase 9 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus, o valor mais alto registado num só dia desde a chegada da pandemia ao país.
Desde ontem foram registados 8.975 novos casos, sendo que o o número de hospitalizações voltou também a aumentar, havendo agora 4.671 pessoas internadas e 473 desses pacientes estão nos cuidados intensivos (mais 46 do que na véspera).
Ainda de acordo com as autoridades francesas, desde o início da pandemia, já foram identificados mais de 300 mil infetados e a taxa de positividade dos testes continua a subir, sendo agora de 4,5%.
Nas últimas 24 horas houve 21 mortos em meio hospitalar, sendo o total de óbitos desde o início da pandemia de 30.706.