14 out, 2020 - 20:50 • Lusa
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A Itália contabilizou esta quarta-feira um novo máximo de novas infeções com 7.332 nas últimas 24 horas, elevando o número total de casos para 372.799 desde que a pandemia começou no país em fevereiro, anunciou o Ministério da Saúde.
O pico anterior de contaminações tinha sido a 21 de março, na altura com 6.557 casos, sendo que naquele dia foram realizados 26.300 exames, embora nesta quarta-feira tenham sido realizados 152.196 testes.
Das 7.332 novas infeções, 1.844 são da Lombardia, a região mais afetada pela pandemia, seguida pela Campânia (818), Veneto (657) e Toscana (575).
Nas últimas 24 horas, morreram 43 pessoas, aumentando o número total de óbitos para 36.289 desde fevereiro.
Existem atualmente 92.445 pacientes com a Covid-19 no país, dos quais 549 estão em unidades de cuidados intensivos e 5.470 em hospitais, enquanto os restantes estão em casa, com sintomas leves ou assintomáticos.
Postal de Quarentena - Milão
Itália foi o primeiro país a ser atingido em força(...)
O governo italiano apelou à responsabilidade nos últimos dias e pediu aos cidadãos para que não parassem de tomar medidas preventivas para evitar que a curva de transmissão disparasse.
Recentemente, o Governo estendeu o estado de emergência até 31 de janeiro para fazer frente à pandemia, com a aprovação de decretos urgentes como o de terça-feira, que prevê o encerramento antes da meia-noite de estabelecimentos públicos como bares e restaurantes, e às 21h00 os que não tenham serviço de mesa, com o objetivo de evitar aglomerações de pessoas que bebem nas ruas.
Também estão proibidos os jogos de desportos de contacto entre amigos, como o futebol e basquetebol, assim como a realização de festas privadas em locais públicos e discotecas ou ao ar livre, ou dentro de casa, e excursões escolares.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.