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Presidenciais EUA

Biden promete vacina gratuita e acusa Trump de promover disseminação do coronavírus

24 out, 2020 - 00:24 • Lusa

Procurando manter o foco da corrida presidencial na crise sanitária, que já provocou a morte a mais de 220 mil pessoas nos EUA, Biden acusou hoje Trump: “É como se tivesse decidido ir para a ofensiva em favor do vírus”.

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Horas depois de ter enfrentado Donald Trump no último debate antes das eleições presidenciais, o candidato democrata, Joe Biden, prometeu esta sexta-feira que a vacina contra o novo coronavírus vai ser “gratuita para todos”, no quadro do seu plano nacional de luta contra a pandemia de Covid-19, se for eleito Presidente dos EUA.

“Quando tivermos uma vacina segura e eficaz, ela deve ser gratuita para todos, tenham ou não seguro” de saúde, afirmou, quando faltam 11 dias para a ida às urnas, marcada para 3 de novembro.

Há muito que Biden acusa Trump de ter desistido de agir para combater a pandemia de Covid-19, mas com o aproximar do dia eleitoral aumentou o tom das críticas, acusando-o de até estar a encorajar ativamente a disseminação do coronavírus.

Procurando manter o foco da corrida presidencial na crise sanitária, que já provocou a morte a mais de 220 mil pessoas nos EUA, Biden acusou hoje Trump: “É como se tivesse decidido ir para a ofensiva em favor do vírus”.

O democrata salientou que o republicano promoveu comícios, à escala nacional, sem distância social nem máscaras, e de até ter “convidado o vírus para a Casa Branca”, ao manter uma abordagem descontraída em relação à mais básica das precauções.

Durante um discurso no Estado de Delaware, Biden prometeu, se for eleito, usar o seu período de transição para a Casa Branca para contactar todos os governadores, bem como os líderes locais, para apurar as suas necessidades em termos de luta contra a pandemia.

Disse também que pedirá aos governadores que determinem o uso obrigatório e generalizado da máscara e, se recusarem, ultrapassá-los-á.

Anunciou ainda que vai solicitar ao Congresso que aprove um financiamento de combate ao novo coronavírus e às suas consequências económicas até 30 de janeiro, apenas 10 dias depois da cerimónia de tomada de posse.

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