03 nov, 2020 - 00:14 • Lusa
Veja também:
O Ministério dos Negócios Estrangeiros condenou o atentado ocorrido em Viena na segunda-feira, onde uma série de tiroteios causaram pelo menos dois mortos e vários feridos, e realçou que “a liberdade religiosa é um valor fundamental”.
“Portugal condena veementemente o atentado cometido em Viena junto de uma sinagoga. Exprimimos a nossa solidariedade para com as vítimas e suas famílias”, pode ler-se na mensagem divulgada na rede social Twitter.
A nota divulgada na conta oficial do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destaca ainda que “a liberdade religiosa é um valor fundamental”.
O tiroteio ocorrido na segunda-feira à noite no centro de Viena causou, segundo o ministro do Interior, "vários mortos e feridos", sendo que um dos suspeitos foi abatido pela polícia.
Segundo revelou a polícia de Viena, na sua conta na rede social Twitter, seis lugares diferentes foram alvo de ataques, com várias pessoas a ficarem feridas.
Segundo noticia a agência AFP, o tiroteio na capital austríaca causou dois mortos, incluindo um dos autores, e vários homens armados ainda estão em fuga.
O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, já condenou o “repugnante ataque terrorista”.
“Jamais nos deixaremos intimidar pelo terrorismo e combateremos estes ataques com todos os nossos meios”, destacou através de uma mensagem publicada na rede social Twitter, citado pela agência AFP.
Viena
Ministro do Interior confirma que há "vários morto(...)
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também condenou o ataque terrorista no centro de Viena.
“Os nossos inimigos devem saber com quem estão a lidar. Não vamos desistir de nada”, destacou, numa mensagem divulgada no Twitter, primeiro em francês e depois em alemão.
A França tem sido vítima de vários ataques e tentativas de ataques por islâmicos radicais desde o final de setembro, incluindo o assassinato de três pessoas ao lado de uma igreja em Nice na quinta-feira e a decapitação de um professor que tinha mostrado durante uma aula algumas caricaturas de Maomé.
Após os ataques em Viena, a polícia da República Checa divulgou que lançou controlos na fronteira com a Áustria e colocou em prática "uma vigilância dos principais locais judaicos na República Checa", uma medida que "não tem apenas em conta a situação na Áustria".
Também o primeiro-ministro da República Checa, Andrej Babis, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Mass, condenaram os ataques e manifestaram solidariedade para com a Áustria.