04 nov, 2020 - 02:41 • Joana Azevedo Viana com agências
Neste ano muito particular de eleições presidenciais nos Estados Unidos, em que cerca de 100 milhões de norte-americanos terão votado antecipadamente -- muitos por via postal -- no contexto da pandemia de Covid-19, as projeções de resultados que serão apresentadas no final da madrugada não vão corresponder à totalidade do voto popular.
Esta quarta-feira de manhã, ainda madrugada nos EUA, muitos estados já terão uma noção mais ou menos clara se o vencedor entre os seus eleitores foi o republicano Donald Trump ou o democrata Joe Biden. Mas vários outros, incluindo alguns estados decisivos em termos de delegados garantidos no Colégio Eleitoral, podem levar semanas a concluir a contagem de boletins, quer os depositados nas urnas, quer os que foram enviados por correio.
Cada estado tem regras diferentes para o voto por correspondência, sendo que há alguns que continuam a aceitar votos postais para lá do dia das eleições (desde que com carimbo de 3 de novembro ou anterior).
Para ser eleito Presidente dos EUA, um candidato precisa de garantir um mínimo de 270 do total de 538 votos no Colégio Eleitoral. A cada estado é atribuído um determinado número de delegados, ou "grandes eleitores", que à partida se limitam a refletir o voto popular do estado que representam no Colégio (ainda que alguns ponham a hipótese de este ano não ser bem assim).
Veja quais as regras e prazos estado a estado (e os respetivos votos no Colégio), num processo que, como explicamos no vídeo acima, poderá arrastar-se pelo menos até ao final de novembro.