18 nov, 2020 - 19:07 • Lusa
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A Itália registou 753 mortes devido ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, o pior número desde 3 de abril, aumentado o total de óbitos para 47.217, informou esta quarta-feira o Ministério da Saúde.
Nas últimas 24 horas, foram também contabilizados 34.282 novos contágios, o que eleva o total de infeções para 1.272.352. No mesmo período, 24.169 pessoas foram consideradas curadas da doença.
Os pacientes hospitalizados continuam a aumentar, chegando a 33.504 em todo o país (mais 430 no último dia), e 3.670 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 38).
A Lombardia mantém-se como região que acumula mais casos diários, com 7.633 nas últimas 24 horas, seguida por Campânia (3.657) e Piemonte (3.281), enquanto as restantes regiões somaram menos de 3.000 casos.
Os especialistas notaram uma ligeira melhoria na curva de contágio, mas o alto número de internados e mortes aconselha a não baixar a guarda, enquanto grande parte do país, tanto no norte, como no sul, permanece confinado como “zona vermelha” devido à alta transmissão do vírus.
A partir desta quarta-feira, uma nova região, Abruzzo, no centro do país, foi adicionada ao confinamento depois de ser classificada como “zona vermelha”, de alto risco de contágio, e especula-se que a próxima a entrar nessa lista seja Apúlia.
Postal de Quarentena - Milão
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Entretanto, o Governo italiano está a tentar encontrar arranjar um novo responsável de saúde na Calábria, depois de a terceira escolha em apenas duas semanas ter renunciado na terça-feira, algumas horas após a sua nomeação.
A Calábria tem registado poucos casos, sendo que esta quarta-feira foram contabilizados 936 novos infetados e, desde fevereiro, totaliza 12.006 contágios em comparação com os mais de 340.000 da Lombardia, mas o sistema hospitalar da região é muito precário.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.339.130 mortos resultantes de mais de 55,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.