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Pandemia de Covid-19

Reino Unido regista 22.915 novas infeções e 502 mortes, com sinais de desaceleração

19 nov, 2020 - 19:23 • Lusa

Investigador da Universidade de Oxford envolvido no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 adiantou que a equipa espera divulgar os resultados da terceira fase de testes clínicos antes do Natal.

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O Reino Unido registou 22.915 novas infeções de covid-19, um aumento desde a véspera, e 502 mortes nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Saúde britânico esta quinta-feira, indicando que há sinais de desaceleração da epidemia no território.

Na quarta-feira tinham sido registadas 19.609 novas infeções de Covid-19, o número mais baixo desde 02 de novembro, e 529 mortes.

A média diária dos últimos sete dias foi de 23.294 casos e de 406 mortes, valores que refletem uma desaceleração da pandemia, resultado das restrições em vigor.

Inglaterra encontra-se a meio de um confinamento nacional, que termina a 02 de dezembro e a Escócia vai apertar a partir de sexta-feira as restrições em certas regiões do país.

A Irlanda do Norte está a avaliar se vai ou não concluir esta semana o confinamento temporário iniciado em meados de outubro, enquanto que o País de Gales terminou há duas semanas um confinamento de duas semanas após sinais de que os contágios desaceleraram.

O total acumulado desde o início da pandemia de Covid-19 no Reino Unido é agora de 1.453.256 contágios confirmados e de 53.775 óbitos registados num período de 28 dias após as vítimas terem recebido um teste positivo.

Hoje, um investigador da Universidade de Oxford envolvido no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 adiantou que a equipa espera divulgar os resultados da terceira fase de testes clínicos antes do Natal.

Andrew Pollard, especialista em infeção pediátrica e imunidade, disse à BBC que a investigação foi atrasada por baixas taxas de infeção durante o verão, mas que os testes da fase 3 agora estão a dar os dados necessários para fazer uma análise.

Os resultados preliminares da fase 2 com 560 pessoas, incluindo 240 com mais de 70 anos, publicados na revista Lancet sugerem uma forte resposta imunológica em pessoas com mais de 70 anos.

A Universidade de Oxford está a desenvolver a vacina com a farmacêutica AstraZeneca e precisa agora de mais dados para saber se a vacina é segura e eficaz.

Esta semana, as farmacêuticas Pfizer e Moderna publicaram resultados preliminares de testes das fases finais, mostrando que os seus projetos de vacinas têm uma eficácia de 95%.

O próximo passo é a aprovação dos reguladores e a produção de milhões de doses para serem distribuídas em todo o mundo, sendo que algumas farmacêuticas já começaram este processo sem garantia de que o produto final poderá ser usado.

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