25 nov, 2020 - 23:11 • Lusa
Donald Trump insiste que a votação de 3 de novembro “foi uma votação fraudulenta”.
Enquanto discursava, através de videoconferência, diante de vários senadores republicanos, durante a Assembleia Local da Pensilvânia, um estado predominantemente republicano, o Presidente cessante dos EUA argumentou que a certificação dos resultados é, do seu ponto de vista, mais uma prova de fraude eleitoral perpetrada pelos democratas, que "é preciso reverter".
Contudo, aos poucos, o ainda chefe de Estado norte-americano vai ficando cada vez mais isolado nas acusações infundadas de tentativa de adulteração do resultado das presidenciais.
A transição entre administrações, que estava a ser bloqueada pelo atual executivo, sustentava a decisão na crença infundada de que o resultado das presidenciais era fraudulento.
“No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração dos Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos inicias [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo”, escreveu Trump esta semana na rede social Twitter.
Contudo, o ainda chefe de Estado norte-americano não admitiu a derrota nas presidenciais e considerou, no mesmo ‘tweet’ que o ainda há hipóteses de reverter os resultados eleitorais.
“O nosso caso continua fortemente, vamos manter a boa luta e acredito que vamos prevalecer”, explicitou Donald Trump.