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EUA

Trump liga à FOX News para insistir que houve "fraude massiva" nas eleições

29 nov, 2020 - 20:26 • Redação com Lusa

O Presidente dos EUA, que perdeu as eleições para o democrata Joe Biden, garante que tem "histórias inscríveis" de fraude, mas que os tribunais não lhe têm permitido submetê-las.

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O Presidente dos Estados Unidos da América insiste que as eleições presidenciais foram feridas de ilegalidade. Este domingo, Donald Trump ligou à FOX News para relatar como as alegações de "fraude massiva" têm sido rejeitadas por decisões judiciais que considera duvidosas.

"A minha opinião não vai mudar em seis meses. Houve uma tremenda quantidade de fraude. Fraude massiva", declarou Trump, na primeira entrevista televisiva desde as eleições, que perdeu para Joe Biden.

Donald Trump afirmou que tem "histórias incríveis" de fraude eleitoral, mas que os tribunais não lhe têm permitido submetê-las:

"Eu gostava de submeter um belo e grande processo judicial, a falar disto e de muitas outras coisas, com prova tremenda. Temos centenas e centenas de declarações juramentadas. Temos centenas de pessoas, a caminho dos milhares, dispostas a assinar sob pena de prisão. São pessoas respeitadas que estão a pôr as suas vidas em risco. E eles não querem aceitar as declarações e depois dizem que não temos provas e que não temos posição. Querem dizer-me que como Presidente dos Estados Unidos não tenho posição? Que tipo de sistema judicial é este?"

As críticas renovadas de Trump, proferidas este domingo, contrastam com as decisões judiciais que rejeitaram as alegações de "fraude" eleitoral, feitas pela sua campanha, por ausência de provas.

Na quinta-feira, Donald Trump tinha assinalado que deixaria o cargo se o Colégio Eleitoral votasse no democrata Joe Biden.

Na última semana, os resultados foram oficializados na Pensilvânia, Michigan e Geórgia, três dos principais estados que Donald Trump perdeu nas eleições e que sustentam a vitória do candidato democrata.

Este domingo, foi concluída a recontagem dos votos no Wisconsin, exigida pela equipa do Presidente. Manteve-se a vitória de Biden por uma margem de 20 mil votos, que deverá ser certificada nos próximos dias.

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