07 dez, 2020 - 18:32 • Lusa
Os Estados Unidos anunciaram esta segunda-feira que vão avançar com novas sanções contra 14 altos funcionários do Parlamento chinês, por causa do seu papel na aprovação de uma controversa lei de segurança nacional que “minou a autonomia de Hong Kong”.
Com estas novas sanções, os vice-presidentes da comissão parlamentar permanente e os membros das suas famílias ficam permanentemente impedidos de entrar nos Estados Unidos, revelou em comunicado o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.
O Departamento de Tesouro dos EUA também congelou os ativos destes altos funcionários nos Estados Unidos e impediu o seu acesso ao sistema financeiro norte-americano.
Washington já tinha imposto sanções idênticas a 15 funcionários de Hong Kong, incluindo a líder regional, Carrie Lam, em resposta à adoção por Pequim de uma lei de segurança nacional vista como uma forma de Pequim recuperar o controlo do território semiautónomo de Hong Kong.
A comissão permanente do Parlamento chinês “votou unanimemente a favor da lei de segurança nacional usada repetidamente por Pequim para amordaçar qualquer dissidência e deter aqueles que protestam contra as suas políticas opressivas”, disse Mike Pompeo.
“Hoje, o Departamento de Estado responsabiliza os responsáveis por esses atos flagrantes”, acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.
“As nossas medidas de hoje realçam que os Estados Unidos continuarão a trabalhar com os seus aliados e parceiros para fazer Pequim pagar pelas consequências das suas decisões, que minam a autonomia prometida a Hong Kong”, concluiu Pompeo.