23 dez, 2020 - 09:12 • Cristina Nascimento , Sofia Freitas Moreira
Já há ordem de entrada em França, mas na fila de camiões nada mudou. É o que diz à Renascença o motorista português Carlos Loureiro, que desde o início desta semana espera para sair do Reino Unido.
Por causa da nova estirpe da Covid-19, as entradas foram limitadas. Na noite de terça-feira, foi anunciado que as fronteiras seriam reabertas a quem testasse negativo, mas entre os camionistas mantém-se a espera.
“Aqui no terreno continua tudo igual. Os camiões continuam parados, os barcos continuam a não levar os camiões para França; está tudo igual como estava nos últimos dias”, descreve Carlos Loureiro à Renascença.
O camionista queixa-se de falta de informação e de certezas relativamente à realização dos testes à Covid-19. “São boatos, uns dizem que é preciso, outros que não é, uns dizem que é o Exército que vai fazer o teste, mas certezas absolutas não temos”.
Segundo o português, há uma extensa fila de camiões que ultrapassará mais de 100 quilómetros.
Carlos Loureiro é um dos milhares de motoristas de longo curso retidos no Reino Unido desde o fim-de-semana, a aguardar a abertura de fronteiras. Diz já ter pouca esperança de conseguir passar o Natal com a família.