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Trump nomeia conselheiros próximos para cargos públicos antes de abandonar Casa Branca

23 dez, 2020 - 00:35 • Lusa

Apesar de ainda não ter confirmado a presença na cerimónia de tomada de posse de Joe Biden, a 20 de janeiro, o Presidente cessante dos EUA já indicou que deixará a Casa Branca no final do mandato.

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O Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou esta terça-feira vários conselheiros mais próximos para cargos de administração de instituições públicas, num sinal da preparação da sua saída da Casa Branca.

Apesar de continuar a não reconhecer a sua derrota nas eleições presidenciais, Trump deve ‘entregar as chaves’ da Casa Branca ao seu sucessor, Joe Biden, a 20 de janeiro, data da posse do novo presidente dos EUA.

Segundo notícia a agência AFP, o republicano nomeou o ex-embaixador na Alemanha, Richard Grenell, que também é um de seus mais fervorosos defensores na comunicação social, para o Conselho de Curadores do Memorial do Holocausto em Washington.

A sua assessora mais próxima, Hope Hicks, que já trabalhou para a Trump Organization antes de ingressar na primeira campanha presidencial em 2015, quando tinha apenas 26 anos, fará parte do conselho de diretores da Bolsa Estrangeira Fulbright, um programa de bolsas de estudo de prestígio para estudantes estrangeiros nos Estados Unidos e estudantes americanos no exterior.

Já a antiga porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, fará parte do Conselho Nacional de Ciências da Educação, um órgão consultivo.

O comunicado à imprensa com que anunciou mais de 40 nomeações soma-se a outros semelhantes já divulgados nas últimas semanas.

Donald Trump também colocou a ex-procuradora-geral da Florida, Pam Bondi, no conselho de diretores do prestigioso centro de artes John F. Kennedy, em Washington.

Bondi fez parte da equipa jurídica que defendeu o presidente cessante do seu julgamento de ‘impeachment’ no Senado e, mais recentemente, juntou-se à batalha judicial de Trump contra a eleição do democrata Joe Biden.

Apesar do fracasso de praticamente todos os recursos legais utilizados e da certificação dos resultados eleitorais em cada Estado, Trump continua a alegar, sem apresentar provas, que venceu as eleições de novembro.

Apesar de ainda não ter confirmado a presença na cerimónia de tomada de posse de Joe Biden, em 20 de janeiro, já indicou que deixará a Casa Branca no final do seu mandato.

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