29 dez, 2020 - 18:42 • Lusa
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A Itália registou 11 mil 224 novas infeções pelo novo coronavírus e 659 óbitos associados à doença Covid-19 nas últimas 24 horas, informou esta terça-feira o Ministério da Saúde italiano, indicando que a curva epidemiológica do país se mantém sob controlo.
Com a contabilização destes novos contágios, Itália soma, até à data, 2.067.487 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.
Em termos de vítimas mortais, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, sobe para 73 mil e 29, de acordo com a mesma fonte.
Existem 568.728 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, menos 6.493 em comparação com segunda-feira, segundo o boletim do Ministério da Saúde italiano.
No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 1.425.730, um aumento de 17.044 face ao dia anterior.
A região com o maior número de casos nas últimas 24 horas foi Veneto (norte de Itália), que reportou 2.655 novas infeções, seguida por Lazio (centro), cuja capital é Roma, com mais 1.218 novos contágios.
Itália aguarda para hoje a chegada de quase 470 mil doses do primeiro lote semanal da vacina desenvolvida pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e pela empresa alemã BioNTech, a única aprovada até ao momento pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).
Segundo confirmou o responsável pela gestão da pandemia em Itália, Domenico Arcuri, estas doses devem chegar nas próximas horas a bordo de seis aviões que vão aterrar em vários aeroportos italianos, nomeadamente em Roma e em Milão.
Posteriormente, serão distribuídas para todo o território italiano até 31 de dezembro, próxima quinta-feira.
O ministro do Desporto italiano, Vincenzo Spadafora, anunciou hoje, por sua vez, que o Governo está a avaliar a possibilidade de reabrir as piscinas e os ginásios antes do final de janeiro, caso a curva epidemiológica do país se mantenha sob controlo.
Já a ministra dos Transportes, Paola De Micheli, informou que “todos os modelos de organização” nas escolas e nos transportes “devem estar prontos para conseguir acolher uma frequência na ordem dos 75% a partir de 7 de janeiro”.
Sobre esta questão em concreto, o conselheiro de saúde da região de Lazio, Alessio D'Amato, apelou à prudência.
A pandemia da doença Covid-19 já provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-CoV-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.