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Ajuda humanitária de Portugal chega à Croácia após sismo

01 jan, 2021 - 18:47 • Lusa

O sismo de terça-feira fez pelo menos sete mortos e causou estragos consideráveis, seguindo-se várias réplicas.

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A ajuda humanitária enviada por Portugal para apoiar a Croácia, atingida na passada terça-feira por um sismo de magnitude 6,4, chegou esta sexta-feira a Zagreb, incluindo 500 camas de campanha.

A embaixadora da Croácia em Portugal, Anita Trsic, expressou os seus "mais profundos agradecimentos ao Governo português e a todos os portugueses pelo apoio e ajuda preciosa", dados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) quando o material foi enviado, indica em comunicado o Ministério da Administração Interna.

As 500 camas de campanha enviadas pela ANEPC foram recebidas pela proteção civil croata e vão ser um dos contributos de vários países para o esforço de resposta ao sismo que terça-feira abalou o centro da Croácia, indica a nota à comunicação social, considerando que se trata de "um exemplo de solidariedade europeia que coincide com o primeiro dia da Presidência Portuguesa da União Europeia".

"Essa ajuda foi enviada ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, ativado depois de as autoridades croatas terem apresentado um pedido de assistência internacional em material e equipamento de apoio como camas de campanha, geradores, tendas, sacos-cama, iluminação de emergência e aquecedores", acrescenta o texto.

Portugal manifestou também disponibilidade para enviar "elementos certificados para a coordenação operacional e dois módulos de busca e salvamento em ambiente urbano, um da Guarda Nacional Republicana e outro do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, num total aproximado de 80 efetivos", caso as autoridades croatas considerem que há essa necessidade.

O sismo de terça-feira fez pelo menos sete mortos e causou estragos consideráveis, seguindo-se várias réplicas.

"É difícil dizer quantas habitações ficaram danificadas, mas sabemos que mais de 3.500 foram destruídas", declarou aos jornalistas Ivan Zinic, presidente da região de Sisak, citado na quinta-feira pela AFP.

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