04 jan, 2021 - 09:01 • Redação com agências
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Brian Pinker, de 82 anos, um paciente com doença renal, foi o primeiro britânico a receber a vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Oxford, aprovada na semana passada.
“Estou muito satisfeito de receber a vacina hoje e muito orgulhoso que tenha sido desenvolvida em Oxford”, disse o reformado.
Os seguintes a serem inoculados no Hospital Churchill,da Universidade de Oxford, foram Trevor Cowlett, um professor de música de 88 anos, e Andrew Pollar, Diretor do Oxford Vaccine Group.
O Reino Unido tem disponíveis, por agora, 530 mil doses desta vacina, que será administrada em seis hospitais de Oxford, Sussex, Lanchashire, Warwickshire e Londres. Mas, no total, Londres assegurou cem milhões de doses.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, considerou o início da vacinação com a vacina da AstraZenea como um “triunfo da ciência britânica” e “um momento crucial” na luta contra a pandemia.
Até agora, cerca de um milhão de pessoas no Reino Unido já foram vacinadas com a primeira vacina a receber aprovação, a da Pfizer/BioNTech.
Entretanto, o primeiro-ministro britânico avisou que poderão ser decretadas mais restrições após se terem registado 75.024 mortes.
“Podemos ter de fazer nas próximas semanas coisas que serão mais difíceis em muitas partes do país”, disse Boris Johnson à BBC. Acrescentou que o encerramento das escolas, uma medida tomada no final de março durante a primeira vaga da pandemia, “é uma dessas coisas”.
A pandemia provocou pelo menos 1.835.824 mortos resultantes de mais de 84,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.