07 jan, 2021 - 08:44 • Redação com agências
Ponto final na longa corrida eleitoral. O Congresso norte-americano certificou, esta quinta-feira, os votos do Colégio Eleitoral e confirmou a vitória Joe Biden e de Kamala Harris nas presidenciais de 3 de Novembro.
O democrata Joe Biden contabilizou 306 votos (quando eram necessários 270 para a vitória), enquanto o republicano Donald Trump ficou apenas pelos 232.
Isto acontece após o Senado ter rejeitado as objeções dos republicanos para inviabilizar os votos eleitorais dos estados da Geórgia, Pensilvânia, Arizona, Nevada e Michigan
A cerimónia de tomada de posse de Biden enquanto o 46.º Presidente dos Estados Unidos vai ser realizada em 20 de janeiro.
O Presidente cessante considera que a decisão do Congresso “representa o fim do melhor primeiro mandato da história presidencial”.
“Embora discorde totalmente do resultado da eleição haverá uma transição pacífica a 20 de janeiro", disse Donald Trump em comunicado.
“Sempre disse que continuaríamos a nossa luta para garantir que apenas votos legais seriam contados. Embora isto represente o fim do melhor primeiro mandato na história da presidência, é apenas o princípio da nossa luta por Tornar a América Grande outra vez”, acrescenta o comunicado.
A reação de Trump foi publicada na conta do seu diretor de redes sociais, Dan Scavino, porque a sua conta no Twitter está temporariamente suspensa devido a mensagens em que o Presidente cessante justificou o assalto ao Capitólio por parte de manifestantes seus apoiantes.
Pelo menos quatro pessoas morreram durante a invasão do Capitólio, em Washington, e, segundo a polícia, foram ainda detidas 52 pessoas.
A governadora do Estado, Muriel Bowser, prolongou o estado de emergência pública na capital por mais 15 dias, até depois da tomada de posse do Presidente eleito, Joe Biden, agendada para 20 de Janeiro.
A Casa Branca anunciou que a Guarda Nacional, agentes do FBI e agentes dos serviços secretos foram ativados.
De acordo com a CNN, as autoridades também encontraram e desativaram duas bombas caseiras nas proximidades da sede dos secretariados nacionais dos partidos Democrata e Republicano.
Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança.
De acordo com Sociedade Histórica do Capitólio, este foi o pior ataque ao icónico edifício desde que o exército britânico o queimou, em 1814.