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Trump admite perdoar-se para impedir investigações quando sair da Casa Branca

07 jan, 2021 - 23:19 • Lusa

De acordo com o jornal New York Times, Trump tem falado em público repetidamente sobre essa opção, defendendo que tem o "direito absoluto" de se perdoar a si próprio, algo inédito na história dos EUA.

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O Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, admite perdoar-se preventivamente para evitar futuras investigações quando abandonar o cargo.

De acordo com o New York Times, o assunto foi abordado pelo próprio Donald Trump com alguns assessores.

O jornal cita duas fontes anónimas com conhecimento das conversas, assinalando que Trump mencionou o assunto por várias vezes depois da sua derrota eleitoral, perguntando os efeitos jurídicos e políticos de tal medida.

Não está claro se a questão voltou a ser abordada depois do assalto dos apoiantes de Trump ao Congresso, na quarta-feira, feito depois de este os ter incentivado a irem para a sede do poder legislativo federal protestar contra o que alega ser uma fraude eleitoral, sobre a qual, contudo, nunca apresentou qualquer prova.

Que um presidente se perdoe a si próprio seria algo inédito na história dos EUA, mas Trump tem falado em público repetidamente sobre essa opção, defendendo que tem o "direito absoluto" a fazê-lo, o que, porém, é contestado por muitos analistas.

Trump avançou com esta possibilidade em particular durante a investigação da designada interferência russa, que se debruçou sobre as relações entre dirigentes russos e a sua campanha nas eleições que conduziram à sua vitória em 2016.

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