08 jan, 2021 - 09:48 • Redação com Lusa
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Numa conferência de imprensa em Bruxelas, Von der Leyen explicou que a Comissão Europeia negociou a extensão do contrato com a Pfizer e BioNTech, à qual já adquirira 300 milhões de doses da vacina, permitindo assim duplicar esse número.
“Com o novo acordo poderemos comprar um total de até 300 milhões de doses adicionais da vacina da BioNTech/Pfizer. Por outras palavras, isto permitirá duplicar o montante das doses da BioNTech/Pfizer", indicou a presidente do executivo europeu.
Salientou ainda que 75 milhões destas doses adicionais estarão disponíveis "já a partir do segundo trimestre", sendo as restantes entregues no terceiro e no quarto trimestres.
Com as vacinas da Pfizer e BioNTech já garantidas, associadas às 150 milhões de doses da vacina desenvolvida pela farmacêutica Moderna - a segunda a ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) e pela Comissão para utilização na UE -, Bruxelas já garantiu assim "um número de doses que permite vacinar 380 milhões de europeus, mais de 80% da população europeia", sublinhou Von der Leyen.
"Temos muitos projetos para o ano de 2021 e isso é particularmente verdadeiro para a reconstrução económica. Mas tudo isso pressupõe que vamos conseguir vencer a pandemia. Para tal, devemos vacinar o maior número de europeus e europeias o mais rapidamente possível. E por isso é que estou feliz com este desenvolvimento muito positivo hoje", afirmou.
Von der Leyen reiterou que "outras vacinas se seguirão nas próximas semanas e meses".
"Esta carteira de vacinas permitiria à UE não só cobrir as necessidades de toda a sua população, mas também fornecer vacinas aos países vizinhos", avança a Comissão Europeia em comunicado oficial.
A presidente da Comissão Europeia mostra-se muito satisfeita com este acordo, mas esclarece que os estados-membro não estão autorizados a negociar individualmente com as farmacêuticas.
As próximas vacinas da Pfizer que chegarem a Portugal vão dar para mais doses
A farmacêutica garante que cada frasco dá para seis e não para cinco doses, como tem acontecido até agora, mas a aplicação da medida depende de uma norma da DGS que deve ser publicada em breve, de acordo com fonte da DGS, logo que a Autoridade Europeia do Medicamento dê indicação nesse sentido.
Ao que a Renascença apurou no Centro Hospitalar Lisboa Norte - que inclui o Santa Maria - as próximas doses, que já saem preparadas da farmácia hospitalar, já respeitam esta indicação e cada frasco vai dar para seis doses.
Até agora, e de acordo com o jornal Expresso, as doses que foram desperdiçadas dariam para vacinar mais seis mil portugueses.
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Tal como a vacina da Pfizer e BioNTech, a da Moderna é administrada por duas injeções no braço separadas no tempo, tendo neste caso 28 dias de intervalo.
Segundo o executivo comunitário, a Moderna vai disponibilizar à UE o montante total de 160 milhões de doses da vacina entre o primeiro e o terceiro trimestres de 2021, como anteriormente acordado entre Bruxelas e a farmacêutica.
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