19 jan, 2021 - 06:47 • Lusa
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O Brasil, nação lusófona mais afetada pela pandemia, ultrapassou as 210 mil mortes (210.299) e 8,5 milhões de infeções pela Covid-19, momento que coincidiu com o início da vacinação no país.
No momento, a taxa de incidência da Covid-19 no Brasil, um dos mais atingidos no mundo pela pandemia, está fixada em 100 mortes e 4.050 casos por cada 100 mil habitantes
São Paulo (1.628.272), Minas Gerais (646.091), Santa Catarina (543.389) e Bahia (540.320) são os Estados que concentram o maior número de infeções.
Por outro lado, as unidades federativas com mais vítimas mortais são São Paulo (49.987), Rio de Janeiro (27.805), Minas Gerais (13.483) e Ceará (10.223), respetivamente.
No momento em que o Brasil atravessa uma segunda vaga da pandemia, o Governo federal, presidido por Jair Bolsonaro, alargou a vacinação ao território nacional, um dia após São Paulo, o Estado mais rico e populoso do país, ter imunizado a sua primeira profissional de Saúde com a Coronavac.
Um dos Estados que começou a imunização contra a covid-19 foi o Rio de Janeiro, que vacinou duas moradoras numa cerimónia simbólica, no cimo do Cristo Redentor, um dos maiores pontos turísticos e religiosos do país.
A idosa Terezinha da Conceição, de 80 anos, e a técnica de enfermagem Dulcineia da Silva, de 59 anos, receberam as duas primeiras doses da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.
A distribuição das vacinas começou a ser feita em várias unidades federativas do Brasil com muitas horas de atraso, devido a problemas de logística e de alteração de horários por parte do Ministério da Saúde. Em alguns casos, autoridades estaduais já esperavam há largas horas pela chegada das doses nos aeroportos, quando foram surpreendidas pelas mudanças.
A pandemia provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.