19 jan, 2021 - 17:46 • Lusa
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Itália registou 10.497 novas infeções por Covid-19 nas últimas 24 horas, assim como 603 mortes, confirmaram esta terça-feira as autoridades sanitárias italianas em comunicado.
Na segunda-feira, os óbitos tinham sido 377 e este novo aumento eleva o total para 83.157 no país desde que começou a crise sanitária em meados de fevereiro de 2020.
No total, 2.400.598 pessoas foram infetadas desde essa data.
Os 10.497 novos casos representam um aumento em relação a segunda-feira, quando normalmente as figuras são mais baixas devido à menor realização de testes durante o fim de semana, mas em qualquer caso é um crescimento menos elevado do que nas últimas semanas.
Isto apesar de ter sido realizado um número elevado de testes, 254.000, com as autoridades italianas a contabilizarem também os testes rápidos de antígenos.
Por outro lado, diminui a pressão nos hospitais. Dos 535.524 pacientes infetados, a grande maioria apresenta sintomas leves ou nenhum sintoma e está isolada em casa, enquanto 25.186 permanecem hospitalizados, menos 242 do que na segunda-feira.
Um total de 2.487 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 57 do que no dia anterior.
A Itália está a conter o avanço do vírus nesta terceira vaga optando pela prudência e grande parte das regiões do país estão no nível laranja, grau de risco intermediário que implica restrições como o encerramento da indústria de hospitalidade, que só pode vender ao domicílio.
A região da Lombardia, epicentro da pandemia desde o início da crise, a região autónoma de Bolzano e a ilha da Sicília estão em confinamento.
A Itália continua a campanha de vacinação e já distribuiu doses a 1.197.913 pessoas, principalmente profissionais de saúde, embora já tenha começado a vacinar maiores de 80 anos.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.