28 jan, 2021 - 09:10 • Lusa
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A vacina da Pfizer-BioNTech mantém grande parte da eficácia contra as principais mutações do vírus Covid-19 verificadas no Reino Unido e na África do Sul.
Os testes ‘in vitro’ "não demonstraram a necessidade de uma nova vacina para fazer face às variantes emergentes", referem as duas companhias em comunicado.
O documento acrescenta que as empresas “vão continuar a monitorar as variantes emergentes estando prontas a reagir” se uma das mutações se mostrar resistente à vacina.
Na terça-feira, a diretora da Agência Europeia do Medicamento (EMA) já tinha dito que as vacinas da Pfizer-BioNtech e da Moderna contra a Covid-19 são eficazes para a variante britânica, mas admitiu que a mutação da África do Sul é “mais complicada”.
“No que toca às duas vacinas que já foram autorizadas, pedimos às empresas para verificar o efeito das novas variantes no seu desempenho e […], de acordo com os estudos preliminares, estas vacinas continuarão a ser eficazes pelo menos relativamente à variante britânica”, declarou a responsável.
Em Portugal, já morreram 11.305 doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 668 mil casos de infeção com o novo coronavírus, de acordo com o último boletim da Direção Geral da Saúde (DGS).
Na quarta-feira registou-se um novo máximo de 293 mortes em 24 horas.
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