10 fev, 2021 - 00:44 • Lusa
A rede social Twitter tinha uma média de 192 milhões de utilizadores diários durante o quarto trimestre de 2020, correspondente ao período das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA).
Durante o período das presidenciais nos EUA havia 192 milhões de utilizadores “monitorizáveis” diariamente, dado que revela que 'os olhos' dos cibernautas norte-americanos, e também de outros países, estiveram postos no sufrágio que elegeu o democrata Joe Biden.
De recordar que, em janeiro, o antigo Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, foi suspenso da rede social, por repetidos incitamentos à violência e insurreição, que culminou na tentativa de invasão ao Capitólio, em 06 de janeiro, enquanto o Congresso confirmava a vitória de Biden nas eleições.
Várias contas de utilizadores que apoiavam Trump também foram suspensas.
O 'tweet' foi a principal 'arma' de Donald Trump durante os quatro anos de mandato.
O antigo chefe de Estado norte-americano utilizava a rede social para propagar desinformação (inclusive sobre a pandemia), para fazer ameaças e acusações infundadas.
Desde que soube que Biden era o provável vencedor das presidenciais, iniciou uma campanha – juntamente com os elementos da candidatura republicana – de descredibilização do processo eleitoral, considerando que era fraudulento, apesar de nunca ter apresentado evidências que corroborassem as teses que também espalhava pelo Twitter e que eram massivamente partilhadas.
O impacto que um 'tweet' de Trump levou a rede social a ocultar algumas publicações e a acompanhá-las de uma mensagem que alertava para a falta de provas em relação ao que Trump alegava.
Esta medida não foi, no entanto, suficiente e Trump foi 'expulso' do principal veículo de comunicação do seu mandato.