18 fev, 2021 - 23:58 • Lusa
O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, congratulou a equipa responsável pela “aterragem história” do robot “Perseverance” (“Perseverança”, em português) em Marte, que mostrou que “nada está além do reino das possibilidades”.
“Parabéns à NASA [Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço] e a todos cujo trabalho árduo tornou possível a aterragem história do “Perseverance”. Hoje provou-se mais uma vez que com o poder da ciência e a ingenuidade norte-americana nada está além do reino das possibilidades”, escreveu Biden na rede social Twitter durante a noite desta quinta-feira.
O 'tweet' foi acompanhado de uma fotografia do Presidente dos EUA a olhar para uma televisão que transmitia em direto o pouso do “Perseverance”.
O robô “Perseverance”, da missão da NASA, pousou hoje, pelas 20h56 de Lisboa, na superfície de Marte, para recolher amostras do solo e de outros elementos do planeta.
A aterragem do “Perseverance” (“Perseverança”), uma missão não tripulada da Administração de Aeronáutica e Espaço (NASA), foi transmitida nas redes sociais Twitter e YouTube e também na página oficial da NASA na internet, desde as 19h15 em Lisboa.
Espaço
Aparelho aterrou na cratera de Jezero às 20h56, ho(...)
As operações estiveram a ser coordenadas a partir do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em La Cañada Flintridge, na Califórnia (Estados Unidos).
O sinal proveniente de Marte demorou pouco mais de dez minutos a chegar à Terra, ou seja, quando a equipa responsável pela coordenação da aterragem do “Perseverance” recebeu a informação de que o robô tinha aterrado, o aparelho já estaria há vários minutos no solo.
A aterragem foi na cratera de Jezero.
A entrada na atmosfera de Marte ocorreu às 20h48 em Lisboa e foi o ponto sete de uma lista com mais de 35 requisitos imprescindíveis para que a aterragem ocorresse sem quaisquer problemas e que estava a ser monitorizada ao segundo.
A fase final do processo demorou cerca de sete minutos.
O momento da aterragem foi aplaudido pela equipa que dirigiu as operações.
As amostras recolhidas não deverão chegar à Terra antes do início da próxima década.