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Covid-19

​Alemanha e Bélgica reavaliam e autorizam vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos

04 mar, 2021 - 09:47 • Lusa

Vacina da AstraZeneca foi a terceira a ser autorizada pela Agência Europeia do Medicamento. Em Portugal, não está recomendada para os maiores de 65 anos.

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A Alemanha e Bélgica autorizaram a vacina AstraZeneca contra a Covid-19 em idosos, anunciaram as autoridades de ambos os países.

“A agência (alemã) de vacinação, e nós vamos seguir as suas recomendações, vai autorizar o uso da AstraZeneca para grupos de pessoas idosas”, declarou a chanceler alemã Angela Merkel ao final de uma reunião sobre a estratégia de combate ao vírus com os estados regionais do país, realizada na quarta-feira.

Até agora, Berlim não tinha autorizado essa vacina em maiores de 65 anos, argumentando que os dados científicos do laboratório anglo-sueco eram insuficientes para permiti-la.

Agora, "estudos muito recentes forneceram dados" que permitem aumentar a idade máxima de uso da vacina, explicou Merkel, referindo-se a estudos médicos britânicos que mostram eficácia significativa em pessoas mais velhas.

No caso da Bélgica, a vacina pode ser administrada a maiores de 55 anos, o que permitirá às autoridades sanitárias “começarem imediatamente” a vacinação, anunciou o ministro da Saúde, Frank Vandenbroucke.

Há um mês, a Bélgica decidiu inicialmente reservar as vacinas AztraZeneca para pessoas com idades entre 18 e 55 anos, na ausência de dados suficientes sobre a sua eficácia nos idosos.

Recentemente, o governo francês autorizou também o uso da vacina para pessoas de 65 a 75 anos com doenças crónicas.

O governo francês reservou inicialmente as vacinas da AstraZeneca para todos os profissionais de saúde e para as dois milhões de pessoas com idades entre 50 e 64 anos afetadas por doenças como diabetes, hipertensão e histórico de cancro.

Em Portugal, a vacina da AstraZeneca não está recomendada para maiores de 65 anos, mas o eventual alargamento não está posto de parte.

“À medida que vamos tendo mais informação de outros países, não o pomos de parte, porque permite vacinar mais rapidamente grupos mais velhos”, disse Graça Freitas na quarta-feira, em entrevista à RTP3.

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