11 mar, 2021 - 13:24 • Hélio Carvalho
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A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) aprovou esta quinta-feira a autorização de emergência da vacina da Johnson & Johnson. A decisão já era esperada desde o início do mês e a União Europeia (UE) conta assim com uma quarta vacina na luta contra a covid-19.
A vacina desenvolvida pela Janssen, subsidiária europeia da gigante Johnson & Johnson, tem a principal característica de ser a única vacina que requer apenas uma dose. Além disso, o seu prazo de validade é maior (cerca de três meses) e requer uma conservação mais básica.
A EMA aprovou o uso desta vacina contra a covid-19 a toda a população a partir dos 18 anos de idade
Em comunicado, o diretor executivo da EMA, Emer Cook, afirmou que "com esta opinião positiva, as autoridades da UE vão ter outra opção para combater a pandemia e proteger as vidas e a saúde dos seus cidadãos".
📢 EMA has just recommended granting a conditional marketing authorisation for #COVID19vaccine Janssen to prevent #COVID19 in people from 18 years of age.
— EU Medicines Agency (@EMA_News) March 11, 2021
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As primeiras doses devem chegar a Portugal no segundo trimestre deste ano. Dos 4,5 milhões de doses previstas para Portugal este ano, 1,25 milhões de doses chegam ao país em abril.
No total, a União Europeia contratualizou a entrega de 200 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson, mas a empresa poderá ter dificuldades em cumprir os prazos. No início da semana, a agência Reuters avançou que a farmacêutica estava "sob stress" na produção e entrega de vacinas e terá dificuldades em entregar as 55 milhões de doses prometidas para o segundo trimestre de 2021.
Nos Estados Unidos, por outro lado, a entrega está a ser feita com maior celeridade. Na semana passada, o Presidente americano Joe Biden anunciou um acordo entre a Johnson & Johnson e a rival Merck, para a segunda apoiar a produção e distribuição de vacinas.
Com o anúncio da EMA, a vacina desenvolvida pela Janssen é a terceira a ter "luz verde" do regulador europeu: a da Pfizer/BioNTech (também conhecida como Comirnaty) recebeu autorização a 21 de dezembro de 2020, a da Moderna, a 6 de janeiro, e da AstraZeneca, a 29 de janeiro.
Continua ainda por parte da agência uma "análise contínua" para avaliar a eficácia da vacina russa, a Sputnik V, que poderá ser em breve a quinta vacina disponível na comunidade europeia.