Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Casa Branca

Não houve interferência nas presidenciais nos EUA, apesar das tentativas de Irão e Rússia

17 mar, 2021 - 00:34 • Lusa

Relatórios citados pela Associated Press sugerem que as autoridades norte-americanas encontraram uma "matriz mais ampla" de países que tentaram influenciar as presidenciais, em comparação com atos eleitorais anteriores.

A+ / A-

As autoridades norte-americanas não encontraram evidências de ingerência estrangeira nas presidenciais de novembro de 2020, apesar dos receios que havia em relação à interferência nas eleições e que obrigaram à adoção medidas adicionais.

Apesar dos receios e das evidências de interferência, nomeadamente do Kremlin, nas eleições presidenciais de 2016 - que elegeram o republicano Donald Trump e cuja investigação levou à tese de conluio entre Moscovo e elementos da candidatura de Trump - não há quaisquer provas que apontem nesse sentido no que diz respeito às eleições de 3 de novembro do ano passado.

O sufrágio que culminou na vitória do democrata Joe Biden decorreu com total integridade, de acordo com vários relatórios citados pela Associated Press (AP).

Contudo, as autoridades norte-americanas encontraram uma "matriz mais ampla" de países que tentaram influenciar as presidenciais, em comparação com atos eleitorais anteriores.

Segundo um relatório do Gabinete do Diretor Nacional de Inteligência, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operações de ingerência para prejudicarem a candidatura de Biden e em apoio à de Trump, no entanto, os hackers não tentaram insistentemente 'entrar' na infraestrutura eleitoral, ou seja, na contagem de votos, entro outros.

Já o Irão, tentou prejudicar as possibilidades da reeleição de Trump, dá conta o mesmo documento, enquanto a China não tentou influenciar os resultados eleitorais, um possível reflexo do desejo de Pequim de construir uma relação mais estável com Washington.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+