18 mar, 2021 - 19:31 • Lusa
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A Itália foi o primeiro país da União Europeia a anunciar, esta quinta-feira, que vai retomar a administração da vacina da AstraZeneca, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter declarado o fármaco seguro e eficaz, sublinhando que os benefícios superam os riscos associados à toma.
Também em França, o primeiro-ministro Jean Castex anunciou que vai vacinar-se esta sexta-feira com o imunizante da AstraZeneca para demonstrar que o fármaco é de confiança e a Alemanha também já disse que vai retomar o seu programa na sexta.
Tal como Portugal, também a Espanha decidiu retomar a administração da vacina Astrazeneca, a partir de quarta-feira da próxima semana.
A decisão foi tomada por unanimidade numa reunião extraordinária, esta quinta-feira, entre a ministra da Saúde e responsáveis regionais pelo setor da saúde.
Em Espanha, as 17 comunidades autónomas e as cidades autónomas no norte de África de Ceuta e Melilla têm autonomia e tomam decisões em matéria de política de saúde.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) assegurou esta quinta-feira que a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 “é segura e eficaz”, não estando também associada aos casos de coágulos sanguíneos detetados, que levaram à suspensão do seu uso.
“O Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância chegou a uma clara conclusão na investigação dos casos de coágulos sanguíneos: esta é uma vacina segura e eficaz”, declarou a diretora executiva da EMA, Emer Cooke, falando em videoconferência de imprensa a partir da sede do regulador, em Amesterdão.
Depois de uma investigação nos últimos dias dos especialistas do regulador europeu, Emer Cooke garantiu que a administração da vacina da AstraZeneca “não está associada a um aumento do risco de eventos tromboembólicos responsáveis pelos coágulos sanguíneos” nalguns dos vacinados com este fármaco.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.682.032 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.743 pessoas dos 816.055 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
[Notícia atualizada às 21h29]