18 mar, 2021 - 18:33 • Hélio Carvalho
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O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou esta quinta-feira que 16 regiões francesas, Paris incluída, vão voltar a confinar para tentar abrandar o crescimento da pandemia de Covid-19.
Apesar do fecho de várias atividades comerciais, as escolas vão manter-se abertas.
O confinamento não será, apesar de tudo, tão intenso como confinamentos anteriores. Haverá um recolher obrigatório (que já estava em vigor, mas passará das 18h00 para as 19h00), mas lojas de bens essenciais, livrarias e lojas de música também se manterão abertas.
O Governo também permitirá atividades ao ar livre num raio de dez quilómetros da área de residência.
No entanto, essa deslocação não pode consistir em viagens entre regiões, já que essas serão proibidas.
As medidas irão durar quatro semanas e poderão ser estendidas a mais regiões, caso o aumento de novos casos assim o justifique. A região mais notável que cai dentro destas novas regiões é a região de Ile-de-France, na qual se encontra a área metropolitana de Paris.
Pandemia
Aumento de mortes e de novos casos de infeção por (...)
Para diminuir as deslocações não-essenciais, Jean Castex apelou ainda ao reforço do teletrabalho. "Estas medidas exigem que, nas próximas semanas, todas as empresas e administradores que possam implementar ao máximo o teletrabalho, mantenham um dia por semana no local de trabalho para os trabalhadores que o desejarem. Pelo menos quatro dias de trabalho em cinco, é esse o objetivo que deve ser alcançado", disse o primeiro-ministro.
Com a renovada confiança da Agência Europeia do Medicamento na vacina da AstraZeneca, o primeiro-ministro francês também anunciou que as autoridades franceses vão voltar a inocular pessoas com essa vacina "a partir de amanhã de tarde".
Jean Castex vincou que todas as pessoas com mais de 65 anos devem tomar a vacina o mais depressa possível. Até agora, foram vacinados 5.7 milhões de franceses com a primeira dose de uma vacina para a covid-19.
Também se ficou a saber na terça-feira que o primeiro-ministro será ele próprio vacinado com a vacina da AstraZeneca, para demonstrar confiança no tratamento. A televisão francesa BFM noticiou que isso poderá ocorrer já amanhã.