17 abr, 2021 - 10:04 • Lusa com redação
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Mais de três milhões de mortes causadas pela Covid-19 foram registadas no mundo desde dezembro de 2019 quando surgiu na cidade chinesa de Wuhan. O balanço é feito a partir de dados fornecidos pelas autoridades de saúde.
Após um ligeiro abrandamento em março, o número de mortes diárias está a aumentar novamente no mundo, com uma média de mais de 12.000 óbitos diários na semana passada.
Os dados mostram que o ritmo da mortalidade tem acelerado, com o último milhão de vítimas a ser alcançado mais rapidamente. Assim, demorou-se oito meses e meio a chegar ao primeiro milhão de vítimas, três meses e meio até ao segundo milhão (a 15 de janeiro), enquanto a marca dos três milhões foi alcançada em apenas três meses, segundo a Univerdade Johns Hopkins University, citada pela agência Bloomberg.
Há um acelerar do ritmo nos países mais pobres, onde é mais difícil cumprir as regras de higiene, o distanciamento social, mas também onde a vacinação está ainda numa fase inicial.
A mortalidade está a aumentar em países como o Brasil e na Índia, mas a abrandar nos EUA e na Europa, onde milhões já foram inoculados.
“Há muitos países onde ainda não foi dada uma única vacina”, alerta Bali Pulendran, professor de microbiologia na Universidade de Stanford. “Não é suficiente vacina todas as pessoas num único país. Se não vacinarmos a população mundial, não vamos conseguir controlar a pandemia.”
A pandemia está “num ponto crítico”, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda-feira.