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Covid-19

Itália ultrapassa120 mil mortes desde início da pandemia

28 abr, 2021 - 18:27 • Lusa

Desde fevereiro de 2020 já foram infetadas perto de quatro milhões de pessoas.

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A Itália registou 13.385 novas infeções e 344 mortes atribuídas à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 120.256 desde o início da pandemia, segundo os dados do Ministério da Saúde italiano.

Os contágios voltaram a subir no país, com quase mais 3.000 do que os 10.404 contabilizados na terça-feira.

Com esses números, desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, já foram infetadas 3.994.894 pessoas no país.

A pressão hospitalar melhora aos poucos, já que dos 442.771 atualmente positivos, 19.860 estão hospitalizados, menos 452 do que no dia anterior, dos quais 2.711 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (menos 37).

Em relação à campanha de vacinação, a Itália já aplicou 18.617.429 vacinas (mais 363.655 do que na terça-feira) e 5.475.401 pessoas já estão imunizadas com a dose completa (mais 1.285).

Entretanto, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, superou hoje uma moção de censura, graças ao apoio de todos os partidos do governo, apesar do partido de extrema-direita, a Liga, ter pedido a abertura de uma comissão de investigação sobre a gestão da pandemia.

Na segunda-feira, o país começou um processo de reabertura gradual nas 14 regiões com baixo risco de contágios classificadas como “zonas amarelas”, incluindo Lácio e Lombardia, cujas capitais são Roma e Milão, respetivamente.

Nessas áreas, as aulas presenciais foram retomadas para alunos até ao ensino secundário, bares e restaurantes podem servir nas esplanadas até às 22h00 locais (21h00 em Lisboa), hora em que começa o recolher obrigatório, sendo que museus, cinemas e teatros também reabriram com capacidade limitada.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.137.725 mortos no mundo, resultantes de mais de 148,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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