29 abr, 2021 - 07:18 • Marta Grosso
Foi um discurso otimista e de força o que Joe Biden fez na sessão conjunta do Congresso, na quarta-feira à noite (madrugada de quinta-feira em Lisboa). No seu primeiro discurso naquele plenário, o Presidente norte-americano deixou a garantia de que a América está de volta e a superar a crise provocada pela pandemia.
“Todos sabemos que a vida pode derrubar-nos, mas na América nunca ficamos no chão. Os americanos sempre se levantaram e hoje é isso que estamos a fazer. A América está a erguer-se de novo, a escolher a esperança em vez do medo, a verdade sobre a mentira, a luz em vez da escuridão”, afirmou.
“Após 100 dias de mandato, a América está pronta para seguir em frente. Estamos a trabalhar de novo. A sonhar de novo. A descobrir de novo. A liderar o mundo outra vez”, garantiu o chefe da Casa Branca, que assumiu a Presidência em 20 de janeiro.
No combate às desigualdades, Biden anunciou que quer colocar os ricos a pagar a crise.
“Podemos fazê-lo sem aumentar o défice. Vamos começar com aquilo que não farei: não vou impor aumentos de impostos a quem ganha menos de 400 mil dólares por ano. Mas é altura de as empresas e do 1% dos americanos mais ricos começarem a pagar o seu justo quinhão. Só a sua parte”, defendeu.
EUA
No dia em que cumpre os primeiros 100 dias na Casa(...)
Biden deu, assim, nota da sua agenda económica, que inclui uma proposta de biliões de dólares de investimento em creches, educação e férias remuneradas. Está na hora de fazer um “investimento único nas nossas famílias e nos nossos filhos”, afirmou.
Transmitiu ainda à nação a ideia de que “a América está em movimento outra vez”.
“E não podemos parar. Estamos a competir com a China e outros países para ganhar o século XXI”, reforçou.
Joe Biden cumpre, nesta quinta-feira, 100 dias de um mandato que começou com uma forte aposta na vacinação para travar a propagação da Covid-19 no país.
No seu discurso, reforçou o apelo: “América, vacina-te!”
A sessão conjunta do Congresso junta os representantes da Câmara de Representantes e do Senado. Veja o discurso na íntegra.