07 mai, 2021 - 15:46 • Lusa
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, falou esta sexta-feira numa carta de uma jovem enfermeira portuguesa chamada Vitória para lembrar que “a Europa é mais forte junta”, apelando para que isso fique demonstrado na Cimeira Social.
“Enquanto me preparava para esta cimeira, recebi uma carta de uma jovem enfermeira portuguesa. O seu nome é Vitória e ela escreveu-me porque pôde encontrar um emprego graças a um dos programas sociais da nossa União”, declarou Ursula von der Leyen, falando na cerimónia de abertura da Cimeira Social, na Alfândega do Porto.
Citando a jovem enfermeira, a líder do executivo comunitário disse: “Estou grata por ter nascido num país que pertence à União Europeia”.
E acrescentou em português, ainda continuando a citar a jovem: “Juntos somos mais fortes”.
“A Vitória tem toda a razão. Juntos somos mais fortes, juntos podemos cumprir as nossas regras sociais e fazê-las funcionar para todos os europeus. Juntos podemos cumprir a promessa da Europa”, adiantou Ursula von der Leyen.
A Cimeira Social decorre esta sexta-feira no Porto com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.
Também presentes no evento, que decorre em formato online e presencial na Alfândega do Porto, estão, além de Von der Leyen, os presidentes do Parlamento Europeu, David Sassoli, e do Conselho Europeu, Charles Michel, assim como os vice-presidentes executivos da Comissão Margrethe Vestager e Valdis Dombrovskis, o Alto Representante Josep Borrell e os comissários Elisa Ferreira, Mariya Gabriel e Nicolas Schmit, além de outros líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil.
Definida pela presidência portuguesa como ponto alto do semestre, a Cimeira Social tem no centro da agenda o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, apresentado pela Comissão Europeia em março, que prevê três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente e retirar 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza e exclusão social.