28 mai, 2021 - 18:44 • Lusa
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, sublinhou esta sexta-feira que o plano de três mil milhões de euros para apoiar uma Bielorrússia democrática, apresentado pela Comissão Europeia ao Conselho, será ativado quando aquele país iniciar a transição.
"Este plano de três mil milhões de euros reflete o compromisso da União Europeia [UE] de apoio ao povo da Bielorrússia, o desejo de uma transição democrática pacífica, e será ativado quando a Bielorrússia iniciar uma transição democrática", frisou o Alto Representante da UE para a Política Externa em conferência de imprensa, após a reunião ministerial de Defesa, em Lisboa.
Nas palavras de Josep Borrell, o plano apresentado pelo executivo comunitário servirá "para apoiar a Bielorrússia a estabilizar a sua economia, reformar as suas instituições, aumentar a sua resiliência económica, o seu potencial de crescimento e tornar o país mais democrático".
Esta proposta de apoio, afirmou, "não será um forte encorajamento" ao Presidente bielorrusso, Aleksander Lukashenko. .
"Não creio que Lukashenko ficará muito feliz com isto ou apoiará este processo. É por isso que mostramos o nosso apoio à Bielorrússia em tornar-se um país democrático", realçou.
Josep Borrell falava do programa anunciado esta sexta-feira de manhã em Bruxelas de apoio económico a uma Bielorrússia democrática de até três mil milhões de euros.
A porta-voz da Comissão Europeia para as áreas da cooperação internacional e desenvolvimento, Ana Pisonero, apontou na altura que "este pacote substancial de investimento é composto por uma mistura de subvenções e empréstimos, alavancando a cooperação de investimentos públicos e privados com as instituições financeiras internacionais".