A Casa Branca emitiu um comunicado sobre a reunião entre Biden e os seus homólogos da Lituânia, Gitanas Nausedas, e da Letónia, Egils Levits, e o primeiro-ministro da Estónia, Kaja Kallas, à margem da cimeira, indicando que os quatro "se comprometeram a fortalecer ainda mais a sua cooperação política, militar e económica, incluindo o trabalho dentro da NATO, para enfrentar os desafios que a Rússia e a China representam".
Pouco depois de chegar à sede da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (NATO), na capital belga, Biden advertiu de que existem novos reptos para a segurança internacional que provêm da Rússia e da China.
"A Rússia não está a agir de forma coerente com o que estávamos à espera, e a China também não", disse o chefe de Estado norte-americano, numa conversa com o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
No domingo, Stoltenberg adiantou que "o comportamento agressivo" da Rússia e a sua "rejeição da ordem internacional assente em normas" seria um dos pontos principais em debate na cimeira.
Após a eclosão do conflito na Ucrânia e a anexação da Crimeia, a NATO decidiu aumentar, em 2015, a sua presença no leste da Europa, com seis unidades permanentes na Polónia, Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia e Bulgária.
Mas, ao mesmo tempo, a Aliança Atlântica aposta em manter os canais de comunicação com o Kremlin, numa relação que assenta numa dupla estratégia de "forte dissuasão" e "diálogo", disse o líder da organização.