25 jun, 2021 - 19:47 • Lusa
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta sexta-feira para a disseminação rápida entre as pessoas não vacinadas da variante Delta, a mais transmissível das variantes do coronavírus SARS-CoV-2 identificada em 85 países.
O alerta foi deixado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na habitual videoconferência de imprensa sobre a evolução da pandemia da Covid-19, emitida da sede da organização, em Genebra, na Suíça.
Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, a variante Delta, pela primeira vez diagnosticada na Índia mas em circulação em 85 países, incluindo Portugal, é a mais transmissível das variantes do novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, e "está a espalhar-se rapidamente entre as populações não vacinadas".
Perante esta realidade, o médico etíope defendeu a urgência de se manter o uso adequado e contínuo de medidas de saúde pública e a vacinação equitativa das pessoas.
"Os vírus evoluem, mas podemos prevenir o aparecimento de variantes prevenindo a transmissão. Quanto mais transmissão, mais variantes", acentuou.
De acordo com a OMS, a situação é particularmente crítica em África, onde houve um aumento de 50% das infeções em cinco semanas e menos de 2% da população está vacinada contra a Covid-19.
A pandemia da Covid-19 provocou, pelo menos, 3.903.064 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 179.931.620 casos de infeção confirmados, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal morreram 17.081 pessoas e foram confirmados 871.483 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. .
A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, tipo de vírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se propagou rapidamente pelo mundo.
Em Portugal, a variante Delta é dominante na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde aumentaram as infeções.
Na quarta-feira, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças estimou que a variante Delta representará 90% das novas infeções na Europa até final de agosto.