06 jul, 2021 - 10:00 • Olímpia Mairos
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Um estudo feito em Israel relatou uma diminuição na eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 na prevenção de infeções e doenças sintomáticas, mas garantiu ser continua altamente eficaz na prevenção de doenças graves.
De acordo com a agência Reuters, que cita uma investigação preliminar do Ministério da Saúde israelita, esta vacina é menos eficaz em travar a propagação da variante Delta, detetada na Índia, do que as variantes anteriores do novo coronavírus.
Ainda assim, mantém os 93% de eficácia contra doenças graves e hospitalização.
Para já, não há qualquer reação por parte da farmacêutica que prefere citar um outro estudo, o qual mostra que os anticorpos produzidos pela vacina foram capazes de neutralizar todas as variantes testadas, incluindo a Delta, embora com força reduzida.
Cerca de 60% da população, de 9,3 milhões, de Israel já recebeu, pelo menos, uma dose da vacina da Pfizer.
Os casos diários caíram de mais de 10.000 em janeiro, para um dígito no mês de junho.
Israel abandonou quase todo o distanciamento social, bem como a exigência do uso de máscara, embora esta medida tenha sido reposta parcialmente nos últimos dias.
Com a variante Delta a espelhar-se um pouco por todo o mundo, os casos em Israel também têm vindo a aumentar. No domingo foram registados 343 casos de Covid-19 e o número de doentes graves passou de 21 para 35.