31 jul, 2021 - 12:45 • Lusa
O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, considera desnecessária a exigência de um certificado sanitário no país para ter acesso à maioria dos estabelecimentos públicos, semelhante ao que é exigido em França.
“A solução nunca pode ser organizar as nossas vidas com passes. O nosso índice de vacinação é muito maior do que em França. Não precisamos dessas medidas”, declarou o político liberal em entrevista ao jornal "La Dernière Heure".
Em qualquer caso, reconheceu que nas grandes cidades da Bélgica as taxas de vacinação são mais baixas.
“Há um deficit nas grandes cidades, como Bruxelas, mas também um pouco na Antuérpia”, comentou De Croo, sublinhando que o certificado “faz sentido” para grandes eventos, embora considere que “deve ser temporário, apenas até setembro".
Mais de 69% da população belga recebeu pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus, enquanto 57,5% tem o esquema completo.
O parlamento francês acaba de aprovar a obrigação de apresentar um atestado sanitário, atestando o esquema de vacinação completo ou teste negativo, para o acesso à maioria dos estabelecimentos públicos, como bares, restaurantes, cinemas e teatros.
A Itália também propôs uma iniciativa semelhante.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.344 pessoas e foram registados 966.041 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.