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Covid-19

Moderna reconhece que possa ser necessário tomar terceira dose da vacina

05 ago, 2021 - 14:03 • Redação com Reuters

O CEO da Moderna avançou que não aceita mais encomendas da vacina para entrega até ao final do ano e prepara-se para testar dose adicional.

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A farmacêutica Moderna, Inc. avançou, esta quinta-feira, que a vacina contra a Covid-19 produzida pela empresa garante uma eficácia de 93% nos seis meses após a segunda dose. Os dados hoje apresentados sugerem uma eficácia semelhante à do ensaio clínico original, que apontava 94%.

Ainda assim, a farmacêutica defende que poderá ser necessária uma terceira dose antes do inverno, já que os níveis de anticorpos devem diminuir. O mesmo aconteceu com a vacina da Pfizer / BioNTech que prepara uma dose extra para manter um alto nível de proteção contra Covid-19.

Durante uma teleconferência sobre os lucros do segundo trimestre, o CEO da Moderna, Stephane Bancel, adiantou que a empresa não deverá produzir mais do que 800 milhões a mil milhões de doses da vacina, até ao final do ano.

"A capacidade de produção para 2021 está limitada e não aceitamos mais pedidos para entrega este ano", afirmou Bancel, citado pela agência Reuters.

Os dados da Moderna superam aos divulgados pela Pfizer e BioNTech na semana passada, altura em a empresa revelou que a eficácia da vacina diminuiu cerca de 6% a cada dois meses, caindo para cerca de 84% seis meses após a segunda inoculação.

Ambas as vacinas Moderna e Pfizer-BioNTech são baseadas na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA).

"A nossa vacina contra a Covid-19 revelou uma eficácia persistente de 93% durante seis meses, mas reconhecemos que a variante Delta é uma nova ameaça significativa, e por isso devemos permanecer vigilantes", explicou o CEO da farmacêutica norte-americana.

O comunicado surge numa altura em que as autoridades de saúde pública debatem se as doses adicionais são seguras, eficazes e necessárias.

Entretanto, a Pfizer já informou que planeia obter autorização para uma terceira dose no final deste mês, e alguns países como Israel começaram ou contam começar a administrar uma dose de reforço em pessoas mais velhas ou vulneráveis.


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