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Afeganistão. Boris Johnson convoca reunião urgente do G7 para terça-feira

22 ago, 2021 - 16:03 • Lusa

O chefe de Governo britânico não deu outros detalhes, mas a expectativa é que a reunião seja virtual. Os talibãs conquistaram Cabul no dia 15 de agosto, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, informou, este domingo, que vai convocar para a próxima terça-feira uma reunião "urgente" do grupo dos sete países mais ricos do mundo (G7) sobre a situação no Afeganistão.

"É vital que a comunidade internacional trabalhe junta para conseguir retiradas seguras, prevenir uma crise humanitária e apoiar o povo afegão para garantir o que foi alcançado nos últimos 20 anos", afirma Johnson na sua conta na rede social Twitter.

O chefe de Governo britânico, responsável pela presidência rotativa do G7, não deu outros detalhes, mas a expectativa é que a reunião seja virtual, refere a agência Efe.

O Ministério da Defesa britânico informou este domingo que sete civis afegãos morreram devido à situação caótica em frente ao aeroporto de Cabul, onde milhares de pessoas tentam chegar aquele terminal.

A operação do Reino Unido para retirar os seus cidadãos e cidadãos afegãos é apoiada por 600 forças britânicas, incluindo paraquedistas da 16.ª Brigada de Assalto Aéreo e um pequeno número de funcionários do Ministério do Interior.

Os talibãs conquistaram Cabul no dia 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A tomada da capital pôs fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.

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