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Covid-19

Nova Zelândia anuncia confinamento menos rigoroso a partir de setembro

27 ago, 2021 - 09:00 • Lusa

Cerca de 20% dos cinco milhões de habitantes foram até agora totalmente vacinados.

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A primeira-ministra da Nova Zelândia anunciou que, a partir de 1 de setembro, será aliviado o confinamento, em vigor desde a semana passada devido à Covid-19.

Em conferência de imprensa, Jacinda Ardern disse que o nível de alerta nacional será reduzido de 4 para 3 a partir da meia-noite de 31 de agosto, o que significa que algumas empresas podem começar a funcionar com distanciamento social, enquanto eventos sociais, como casamentos e funerais, serão limitados a dez pessoas.

A medida será aplicável a toda a Nova Zelândia exceto Auckland, a cidade mais populosa e centro do surto no país, e a região limítrofe de Northland, que poderá manter a contenção total por mais duas semanas, disse Ardern.

O Governo ordenou um confinamento geral no início da semana passada, depois de identificar a primeira infeção local de Covid-19 em seis meses.

A primeira-ministra reiterou, na quinta-feira à noite, que eliminar a Covid-19 ainda é "a melhor estratégia", embora tenha reconhecido que a variante delta significou que a pandemia tem de ser enfrentada de forma diferente.

A Nova Zelândia, que é um dos países desenvolvidos ainda com uma das taxas de vacinação mais baixa, tinha sido reconhecida mundialmente pela gestão eficaz da pandemia da covid-19, com o fecho de fronteiras e um confinamento precoce e rigoroso.

Cerca de 20% dos cinco milhões de habitantes foram até agora totalmente vacinados.

O Governo pretende terminar a vacinação da população alvo até ao final do ano, para reabrir as fronteiras, fechadas desde março de 2020, no primeiro trimestre deste ano.

Desde o início da pandemia, a Nova Zelândia registou 26 mortos e 3.227 casos de desde o início da pandemia.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.461.431 mortes em todo o mundo, entre mais de 213,79 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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