10 set, 2021 - 10:17 • Anabela Góis
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José Ramos Horta, antigo Presidente da República de Timor-Leste, recebeu a notícia da morte de Jorge Sampaio "com profunda tristeza e mágoa".
Em declarações à Renascença, Ramos Horta transmite "as mais sentidas condolências" pela morte do antigo chefe de Estado português, que considera ter sido decisivo para a libertação de Timor.
"Conheci Jorge Sampaio ao longo de muitos e muitos anos, ainda antes de ele ser Presidente da República e presidente da Câmara de Lisboa. Portanto, há mais de 30 anos. Foi sempre um grande defensor da causa de Timor-Leste e, quando assumiu a Presidência, com António Guterres como primeiro-ministro, naqueles anos cruciais de 1998, 1999 e 2000, ambos tiveram um papel crucial na solução política e diplomática que levou à restauração da independência de Timor-Leste", recorda.
José Ramos Horta garante à Renascença que o povo de Timor-Leste guarda no coração "as mais gratas recordações" de Jorge Sampaio.
O antigo Presidente da República morreu esta sexta aos 81 anos, disse à agência Lusa fonte da família. Jorge Sampaio estava internado desde o dia 27 de agosto no Hospital de Santa Cruz, em Lisboa, com dificuldades respiratórias.
Sampaio estava no Algarve, mas, após sentir dificuldades respiratórias e "dado o seu historial de doente cardíaco", foi transferido para Lisboa, disse na altura com fonte do seu gabinete.
Jorge Sampaio, 81 anos, foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1996 e 2006.