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​Polícia que matou George Floyd recorre da sentença

24 set, 2021 - 09:40 • Cristina Nascimento com agências

Derek Chauvin recorreu de vários pontos da condenação e acusa o juiz de não ter ordenado que os membros do jurado fossem isolados durante todo o julgamento.

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O antigo polícia Derek Chauvin considerado culpado da morte do afro-americano George Floyd vai recorrer da sentença a que foi condenado, 22 anos e meio de prisão.

Chauvin recorreu de vários pontos da condenação, proferida a 25 de junho pelo tribunal norte-americano do Minnesota.

A defesa acusa ainda o juiz de não ter ordenado que os membros do jurado fossem mantidos em isolamento durante todo o julgamento.

Derek Chauvin, de 45 anos, pressionou o pescoço de George Floyd com o joelho durante quase dez minutos, provocando a sua asfixia, em maio de 2020. O agente nunca admitiu culpa na morte do afro-americano.

Acabou por ser condenado por homicídio e cumpre, desde junho, a sentença.

Três antigos colegas de Chauvin, Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, deverão ser julgados em março de 2022 por "cumplicidade no homicídio", também nos tribunais do Minnesota.

O homicídio de Floyd desencadeou protestos massivos em várias cidades dos Estados Unidos contra o racismo.

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  • João Sousa
    24 set, 2021 Portugal 09:26
    "Derek Chauvin, de 45 anos, pressionou o pescoço de George Floyd com o joelho durante quase dez minutos, provocando a sua asfixia, em maio de 2020. O agente nunca admitiu culpa na morte do afro-americano." Se estivessem mesmo atentos ao julgamento sabiam que, primeiro, a causa mais provável da morte foi uma overdose por fentanil (apesar de acusação ter um médico a dizer o contrário). Segundo, George Floyd já estava a dizer que não conseguia respirar antes de sequer estar no chão (convém também dizer que foi ele que quis ir para o chão). Terceiro, a defesa apresentou provas (através de imagens de «bodycam») de que o joelho de Derek Chauvin esteve na maior parte do tempo na omoplata e não no pescoço. Isto não invalida que a acção da polícia tenha sido correcta, mas cabe aos jornalistas se informarem sobre o caso para não incorrerem e erros destes.

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