20 out, 2021 - 10:55 • Lusa
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que houve um aumento de 7% nos novos casos do novo coronavírus na Europa, a única região do mundo onde as infeções aumentaram.
Na avaliação semanal da pandemia, a agência de saúde da ONU disse que houve cerca de 2,7 milhões de novos casos de Covid-19 e mais de 46.000 mortes na semana passada, números semelhantes aos relatados na semana anterior. A Grã-Bretanha, Rússia e Turquia foram os responsáveis pela maioria dos casos.
A maior queda nos casos foi observada em África e no Pacífico Ocidental, onde as infeções caíram 18% e 16%, respetivamente.
O número de mortes em África também diminuiu cerca de um quarto, apesar da escassez de vacinas no continente.
Outras regiões, incluindo as Américas e o Oriente Médio, relataram números semelhantes aos da semana anterior, acrescentou a OMS.
Pela terceira semana consecutiva, os casos de coronavírus aumentaram na Europa, com cerca de 1,3 milhão de novos casos. Mais da metade dos países da região relatou um aumento nos números.
Conhecida por enquanto como AY. 4.2, está a ser tr(...)
Na semana passada, a Rússia bateu novos recordes diários de casos e o número de infeções no Reino Unido subiu para níveis não vistos desde meados de julho.
Embora o chefe do Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha tenha instado o governo a introduzir protocolos covid-19 mais rígidos, incluindo o uso de máscaras e a vacinação mais rápida de crianças, os políticos têm questionado até agora a aplicação de tais medidas.
Na Rússia, as autoridades têm lutado para vacinar sua população e apenas cerca de 32% das pessoas foram imunizadas, apesar da disponibilidade da vacina Sputnik V. É de longe o país com maior número de mortos na Europa, com mais de 225.000 óbitos.
A pandemia provocou pelo menos 4.902.638 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,03 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.