27 out, 2021 - 08:59 • Olímpia Mairos
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As autoridades de saúde espanholas aprovaram a administração de uma dose de reforço da vacina Pfizer ou da Moderna aos quase dois milhões de cidadãos que receberam a vacina de dose única da Johnson&Johnson.
De acordo com o jornal El País, a medida foi tomada após um estudo recente revelar que essas pessoas tinham menos proteção contra o vírus do que aquelas que haviam sido imunizadas com as duas doses de RNA mensageiro.
O processo arranca a 15 de novembro e será dada prioridade aos idosos e às pessoas que fazem parte dos grupos considerados de risco.
O porta-voz da Sociedade Espanhola de Medicina Preventiva, Saúde Pública e Higiene (SEMPSPH), José Luis Barranco, explica que a decisão teve em conta que "embora a vacina da Johnson se tenha mostrado eficaz, é um pouco menos eficaz do que as outras disponíveis".
As doses de reforço serão administradas três meses após a toma da dose única.
Para o chefe do serviço de doenças infeciosas do Hospital Ramón y Cajal, em Madrid, Santiago Moreno, só há benefícios com o reforço da vacinação devido ao "aumento de anticorpos contra o vírus", sublinhando que a nova medida "é sensata face à deteção de uma taxa maior de falhas, especialmente em casos de infeção sintomática".
Segundo os serviços do Ministério da Saúde, 37,25 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 (88,4% da população), e 37,99 milhões têm pelo menos uma das doses (90,2%).
A Espanha registou 1.926 novos casos de infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 52 mortes atribuídas à doença durante este período.
O número total de casos registados no país desde o início da pandemia é de 5.004.143 e já morreram 87.238 pessoas devido à doença.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.952.390 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,97 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.