06 nov, 2021 - 10:58
A Rússia registou um novo máximo de infeções por coronavírus, com mais de 41 mil casos, um sinal de que a epidemia não está a enfraquecer apesar de uma semana de férias pagas decretada pelo Presidente Vladimir Putin.
Segundo os dados divulgados pelo Governo russo, foram identificados 41.335 novos casos nas últimas 24 horas, um recorde desde o início da pandemia.
O país registou 1.888 mortes no mesmo período, um número ligeiramente abaixo do de sexta-feira.
A Rússia, o país mais afetado pelo coronavírus na Europa, tem mais de 8,7 milhões de casos desde o início da pandemia e conta 245.635 mortos, segundo os dados oficiais.
De acordo com a agência de estatísticas Rosstar, que tem uma definição mais ampla de mortes ligadas ao vírus, o número total de vítimas era de quase 450.000 no final de setembro.
O recorde de infeções de hoje ocorre durante um período em que Vladimir Putin decretou uma semana de férias pagas para todos os cidadãos para travar o avanço da pandemia do coronavírus, entre 30 de outubro e 7 de novembro.
Em Moscovo, o maior centro epidémico, a medida prevê o fecho de escolas, salões de beleza, lojas, ginásios e outros serviços “não essenciais”.
A rápida disseminação da Covid-9 na Rússia é facilitada pela baixa taxa de vacinação da população em contexto de desconfiança generalizada, tendo apenas 33,8% dos russos a vacinação completa até ao momento.
Estimativas têm por base a atual trajetória de evo(...)