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Covid-19

Alemanha alcança a maior incidência semanal de infeções desde o início da pandemia

09 nov, 2021 - 09:52 • Lusa

No país, 67,1% da população recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 e pelo menos 69,7% tomou uma vacina.

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A Alemanha registou esta terça-feira uma incidência semanal de 213,7 infeções por 100 mil habitantes, o maior valor desde o início da pandemia e o dobro da semana passada, segundo os dados do Instituto Robert Koch (RKI).

De acordo com o RKI, nas últimas 24 horas foram registadas 21.932 infeções, mais de o dobro da terça-feira passada.

O número de mortos também dobrou em relação à semana anterior, tendo sido contabilizados 169 óbitos nas últimas 24 horas. A pressão hospitalar também aumentou.

No país, 67,1% da população recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 e pelo menos 69,7% tomou uma vacina.

De acordo com uma investigação da revista "Der Spiegel", 42% dos alemães consideram que as medidas atuais para lidar com a pandemia são insuficientes, enquanto 27% as consideram exageradas e 31% as consideram adequadas.

Um dos temas mais discutidos é a forma como se pode pressionar as pessoas que se recusam a ser vacinadas.

Por outro lado, a Comissão Permanente de Vacinação ainda não recomendou que crianças menores de 12 anos sejam vacinadas e isso não deve acontecer antes de meados de dezembro.

O Partido Social Democrata (SPD), os Verdes e o Partido Liberal (FDP) - que negoceiam um acordo de coligação para assumir o governo, após as eleições legislativas de setembro - elaboraram um projeto de lei que, entre outras medidas, possibilitaria o retorno para testes gratuitos contra a Covid-19.

A eliminação dos testes gratuitos foi feita na esperança de que tal levasse as pessoas a vacinarem-se para poderem, nomeadamente, entrar em restaurantes e outros locais. Contudo, a campanha de vacinação continua estagnada no país.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.047.055 mortes em todo o mundo, entre mais de 249,76 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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