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Covid-19. França pressiona maiores de 65 anos a tomar terceira dose

10 nov, 2021 - 08:08 • Lusa

Como a vacinação não é obrigatória em França, é possível ter também o passe sanitário através da realização de testes antigénio ou PCR, que não são comparticipados sem receita.

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O Presidente da República francês disse que a partir de 15 de dezembro as pessoas com mais de 65 anos vão ter de tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para aceder a locais públicos, como restaurantes ou bares.

"Se foi vacinado há mais de seis meses, peço-lhe que faça uma marcação. A partir de 15 de dezembro, vai ser necessária uma nova dose para prolongar a validade do seu passe sanitário", anunciou Emmanuel Macron, numa comunicação transmitida em direto nas rádios e televisões francesas.

O passe sanitário em França permite aceder a todos os locais públicos, desde restaurantes a bares, como também a concertos e espetáculos e o chefe de Estado indicou que o controlo deste documento será reforçado nos próximos dias.

Como a vacinação não é obrigatória em França, é possível ter também o passe sanitário através da realização de testes antigénio ou PCR, que não são comparticipados sem receita.

Esta foi a forma encontrada por Macron para pressionar as pessoas mais idosas a tomarem uma terceira dose da vacina, já que, desde o início de setembro, poucas pessoas acorreram aos centros de vacinação.

Com o receio de uma quinta vaga e agravamento do número de casos do novo coronavírus no país, o site Doctolib, parceiro do Governo francês na vacinação, registou na segunda-feira um novo recorde de marcações, mesmo antes do esperado anúncio de Macron.

Também as pessoas entre os 50 e os 64 anos vão começar a ser chamadas para a terceira dose a partir do início de dezembro, segundo o Presidente.

Para os próximos dias são esperados mais anúncios sobre as seguintes fases da vacinação por parte do Governo.

Em França, há cerca de 50 milhões de pessoas vacinadas e na segunda-feira foram registados 12.476 novos casos, com o país a ter registado mais de 118 mil mortos desde o início da pandemia.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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